Muito se tem
enfatizado o lado racional e prescritivo da Estratégia, isto é, as três
primeiras escolas anteriormente mencionadas (design, planejamento e
posicionamento). São comuns descrições da administração como envolvendo as fases
distintas de formulação, implementação e controle (ciclo PDCA), executadas em etapas
quase em sequencia (MINTZBERG, 2000, p. 33). Essa tendência repercute na
prática, principalmente no trabalho de departamentos de planejamento
corporativos bem como em muitas empresas de consultoria.
Existem
outras formas de conceber a administração estratégica. Diversos fracassos
estratégicos ocorreram em muitas grandes corporações e pode ser atribuídos aos
formados em administração, devido a um conjunto incompleto de ferramentas (MINTZBERG,
2000).
Como definiu
F. Scott Fitzgerald em termos mais diretos: "o teste de uma inteligência
de primeira classe é a capacidade de ter em mente duas idéias opostas e ainda
manter a capacidade de funcionar". É claro que funcionar como estrategista
não significa somente ter essas visões opostas, mas também, como observou
Spender (1992), ser capaz de sintetizá-las.
O campo
da administração estratégica parece estar se movendo no sentido dessa síntese (MINTZBERG,
2000). As escolas têm-se preocupado menos com a prescrição do comportamento
estratégico ideal do que com a descrição, e em como as estratégias são de fato
formuladas.
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