segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Administração Estratégica


Muito se tem enfatizado o lado racional e prescritivo da Estratégia, isto é, as três primeiras escolas anteriormente mencionadas (design, planejamento e posicionamento). São comuns descrições da administração como envolvendo as fases distintas de formulação, implementação e controle (ciclo PDCA), executadas em etapas quase em sequencia (MINTZBERG, 2000, p. 33). Essa tendência repercute na prática, principalmente no trabalho de departamentos de planejamento corporativos bem como em muitas empresas de consultoria.
Existem outras formas de conceber a administração estratégica. Diversos fracassos estratégicos ocorreram em muitas grandes corporações e pode ser atribuídos aos formados em administração, devido a um conjunto incompleto de ferramentas (MINTZBERG, 2000).
Como definiu F. Scott Fitzgerald em termos mais diretos: "o teste de uma inteligência de primeira classe é a capacidade de ter em mente duas idéias opostas e ainda manter a capacidade de funcionar". É claro que funcionar como estrategista não significa somente ter essas visões opostas, mas também, como observou Spender (1992), ser capaz de sintetizá-las.
O campo da administração estratégica parece estar se movendo no sentido dessa síntese (MINTZBERG, 2000). As escolas têm-se preocupado menos com a prescrição do comportamento estratégico ideal do que com a descrição, e em como as estratégias são de fato formuladas.

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